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Após declarar que não assistiria Copa América, Ronaldinho declara apoio a Seleção de Futebol Indígena






O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho esteve em Brasília para a quarta edição do 'jogo da alegria', um dos maiores eventos beneficentes esportivo do país. Antes da partida, o craque e seu irmão Assis Moreira se encontraram com o então presidente da Seleção Brasileira de Futebol Indígena (SIFBA), Matheus Terena, com o diretor executivo da seleção, Kaiah Wai-Wai, e com o técnico da equipe, recém contratado, Huberlan Silva.


No encontro foi conversada a possibilidade do craque participar dos preparativos da Seleção Brasileira de Futebol Indígena para a Copa Americana, que ocorrerá no Chile em Fevereiro do ano que vem (2025). Ronaldinho declarou apoio à seleção que está se formando para a disputa “Eu desejo toda sorte pra seleção indígena na Copa Americana do Chile, estarei torcendo”, disse Ronaldinho. O que chamou a atenção, é que o apoio veio na sequência de críticas que o jogador fez a Seleção brasileira "Acompanho futebol desde criancinha, muito antes de pensar em me tornar jogador, e eu nunca vi uma situação tão ruim como essa. Falta amor à camisa", disparou o Bruxo.



O desenvolvimento do esporte em aldeias tem sido uma das formas de interação entre mundos, dos que cresceram na cidade e os que cresceram em aldeias. Nessa estrutural social ignorantizadora, é comum que se pense que indígenas não se envolvem com esporte. No entanto atividades físicas e esportes, não tão convencionais quanto o futebol, são parte do citidiano da vida da aldeia. Pajé do povo Huni, Ixan Tsai declarou que "o futebol é apenas mais um esporte no nosso meio. Aqui na aldeia tem jovens que disputam campeonatos locais". O esporte assim como a música, tem sido uma das maneiras de criar autonomia financeira nas aldeias. É dessa autonomia que tá sendo possível etnias regularizando suas terras e desenvolvendo cultura regenerativa. Nesse sentido, o apoio de Ronaldinho e de outras personalidades auxiliam a visibilidade indígena. Inclusive após o apoio do craque por meio de vídeo disponibilizado em rede social, inúmeras pessoas comentaram no vídeo disponibilizado na rede social que não sabiam da existência de uma seleção indígena. "Diante das atrocidades que tem sido cometidas contra povos indígenas, seja pela quebra de direitos, como no caso do 'marco temporal', ou pelas chacinas que tem ocorrido, como a do povo Guarani Kaiowá, todo apoio é bem vindo. Nesse momento da história todo apoio é urgente", disparou Hare Brasil.


Ao término do encontro com a comissão esportiva indígena, Ronaldinho recebeu de presente um cocar, que com entusiasmo colocou na cabeça. Já Assis, seu irmão e empresário, recebeu de presente da comissão um colar.





Texto base: Guarim Liberato

Correção: Allan Dias



 
 
 

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